Quem é zineditor sabe como não é nada simples fazer sua
edição coexistir com a realidade. Nossa linha editorial não segue regras
editoriais e nem grades de periodicidade. Os zines nascem de forma espontânea e
tem que ser assim. Livre.
Existe editores, como eu, que tem "disparos" de
ideias editoriais, num "brainstorm" solilóquio quase ininterrupto.
Tudo fica uma bagunça pra passar pro papel. Desenhar, recortar, diagramar,
colar...
Muitas das vezes tudo acaba num protótipo ou
"boneca", no jargão de jornal, e não conseguimos xerocar e distribuir
ou muito menos vendê-lo e o zine fica lá naquele amontoado de papel na gaveta.
Estas coisas acontecem até hoje, mesmo com o advento da
internet, por não poder, quase na maioria das vezes, imprimir e distribuir os
zines. Todavia, a internet serve como veículo de divulgação do material
impresso, embora exista os "e-zines". É uma inovação, claro, mas não
consegue criar o efeito "Caixa de Surpresa". Você vai lá, na sua
caixa de correios, e ta lá, seu exemplar esperado. Não é o banco Itaú, mas foi
Feito pra você. Não tem o poder financeiro do Master Card, porém, não tem
preço.